domingo, 3 de junho de 2012

PRÉ-ESTRÉIA PAZ NO MUNDO CAMARÁ: a Capoeira Angola e a volta que o mundo dá – BRASIL




Uma nova versão da história do Brasil



(Reserve seu DVD pelo email falecom@atosimagens.com.br
1ª Edição: somente 100 exemplares para comercialização) 


O documentário televisivo “PAZ NO MUNDO CAMARÁ: a Capoeira Angola e a volta que o mundo dá – Brasil” (54 min, 2012, Direção de Carem Abreu) terá sua pré-estréia nos dias 9 e 10 de junho de 2012, as 16h, durante o evento ALDEIA KILOMBO SÉCULO 21. 


ASSISTA ao trailer do documentário: https://www.facebook.com/photo.php?v=4089205467706&set=o.400744393311450&type=3&theater

Ele é um dos vídeos integrantes do “DVD PAZ NO MUNDO CAMARÁ: a Capoeira Angola e a volta que o mundo dá”, que por sua vez, é um 16 produtos culturais multimidia de um projeto homônimo. Está sendo realizado desde 2006 pela produtora audiovisual ATOS Central de Imagens em co-produção com a Associação Cultural Eu Sou Angoleiro (Acesa) e possui coordenação técnica do mestre João Angoleiro, presidente da Acesa. Com os recursos do Prêmio Capoeira Viva e do Fundo Estadual de Cultura foram pesquisadas 58 locações em MG, RJ, BA, PE e AL. Ao todo foram entrevistados mais de 50 pessoas, entre mestres de capoeira angola, como o recém falecido mestre João Pequeno (Centro Esportivo de Capoeira Angola - CECA), Mestre Curió (Academia Irmãos Gêmeos - ACAIG), Moraes (Grupo de Capoeira Angola Pelourinho - GCAP), além de mestres da cultura popular, agentes culturais e pesquisadores.



O filme que possui trilha sonora de Gilberto Gil, dos mestres Manoel, Gildo Alfinete e Negoativo, apresenta uma pesquisa histórica inédita e exclusiva, realizada pelas pesquisadoras capoeiristas Caroline Césari e Carem Abreu. A obra destaca quatro Movimentos Capoeirísticos de Libertação que contribuíram com a mudança de percepção social sobre a capoeira no Brasil e mundo durante os últimos seis séculos. São eles da Diáspora à Origem (séculos XVI, XVII e XVII); Marginalização e Perseguição (séculosXVIII, XIX e XX); Folclorização e Institucionalização (séculos XX e XXI); Globalização e Projetos Sociais ( séculos XX e XXI). 




SINOPSE: A Capoeira Angola não é apenas uma dança, uma luta, um jeito brasileiro de viver a vida que vem sendo elaborado nos ultimos seis séculos. A Capoeira Angola é História, ela é Inclusão Social, é Cultura de Raiz. E hoje ela traz a você uma versão inédita da história do Brasil: a da africanidade incrustada na identidade cultural brasileira através dos movimentos de luta e resistência do povo negro na diáspora. Afinal, como será que a capoeira transformou sua percepção social, de uma temida manifestação popular e primeiro crime instituído na República, para se tornar em menos de um século um instrumento de paz mundial, símbolo maior da cultura brasileira e um Patrimônio Imaterial Brasileiro? Quais teriam sido os movimentos feitos por essa capoeira de raiz, para vencer tamanha estigmatização? Mais de 40 mestres da capoeira angola, das culturas populares de raiz, artistas brasileiros e pesquisadores do universo capoeirístico da Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e do Quilombo dos Palmares compartilham algumas respostas para essas questões no documentário PAZ NO MUNDO CAMARÁ: a Capoeira Angola e a volta que o mundo dá – Brasil.     




ALDEIA KILOMBO SÉCULO 21
O ALDEIA KILOMBO SÉCULO 21  acontecerá nos dias 9 e 10 de junho de 2012 (sábado e domingo) no espaço CentoeQuatro. Serão dois dias de intensa programação com mais de vinte espetáculos culturais, rodas de conversas, oficinas, além da pré-estréia do documentário televisivo PAZ NO MUNDO CAMARÁ: a Capoeira Angola e a volta que o mundo dá-Brasil”, da diretora Carem Abreu e coordenação técnica de Mestre João Angoleiro. O evento fortalece a identidade local, valoriza os saberes ancestrais e popular, bem como contribui para registrar os trabalhos dos antigos mestres de cultura popular do Estado e suas diversas expressões culturais.  O ALDEIA KILOMBO SÉCULO 21 foi criado em 2006 pelo Coletivo de Entidades de Cultura de Raiz de Matriz Africana para realçar a capacidade de gerar conhecimentos, divulgar e promover ações afirmativas da comunidade negra e das culturas de raiz, representadas em Belo Horizonte e região metropolitana por manifestações culturais afrobrasileiras como o samba, reinados, candombes, candomblé, capoeira de angola, dança afro, reggae e hip hop. A  história de êxito desse evento que está em sua 4ª edição deve-se à soma de esforços desses coletivos para a sua realização. A edição de 2012 está sendo produzida pela Associação Cultural Eu Sou Angoleiro (ACESA), com os recursos do Fundo Estadual de Cultura. 
O ALDEIA KILOMBO SÉCULO 21 também é um espaço de ampliação dos debates sobre as questões da igualdade racial e para a construção de políticas públicas para a arte e cultura popular. Um dos destaques das Rodas de Conversa é a importante discussão sobre o Plano de Salvaguarda dos Mestres de Capoeira, que está acontecendo em BH desde 2011 pelo Conselho de Mestres e o IPHAN e propõe, dentre outros avanços, o reconhecimento do mestres como Patrimônio Cultural Brasileiro.
DESTAQUES (veja programação completa no pop card abaixo)

DANÇA AFRO: Companhia Primitiva, Companhia Baobá, Grupo Carlos Afro, Evandro Passos, Haroldo Alves, Rô Fatawa, Marlene Silva, Marilene Rodrigues, Benjamim Abras, Rui Moreira. CONGADO: Guardas de Congo e Moçambique, Arturos, Treze de Maio, Nossa Senhora do Rosário de Esmeraldas. CANDOMBLÉ:  pai Arabomi, pai Londegi, Mãe Munhandê. HIP HOP: Duelo de MCs. REGGAE: Ayde Lewa, Ben Roots, Kabahlions. CAPOEIRA ANGOLA: Oficinas de capoeira angola, percussão e Roda de Capoeira. RODAS DE CONVERSA:  “Patrimônio Vivo” – Construção do projeto de Lei de Proteção e Valorização das Comunidades Tradicionais e Mestres Populares,  “Tesouro Valorização dos Mestre Populares”, “Revitalização da Dança Afro”. SHOWS: Carlinhos de Oxossi com  Fala Tambor e Filhas da Mãe, Black Sonora, Mamour Bah Conexão Tribal, Quarteirão do Soul, DJ Modijke. Desfile de Moda Afro. EVENTOS DE RUA: Boi da Manta, Tambor de Crioula e Guardas de Congo e Moçambique.




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